terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Réquiem para um Sonho



A minha estreia aqui no blog será com um filme que assisti recentemente e... Meu Deus! foi um dos melhores que já vi: Réquiem para um Sonho. Baseado no livro homônimo de Hubert Selby Jr. narra a vida de quatro pessoas que acabaram por cair no mundo dos vícios. Sim, tem drogas envolvidas mas também há a TV um vício que passa despercebido pela grande maioria da população mundial. O casal, Harry Goldfarb (Jared Leto) e Marion Silver (Jennifer Connelly), tem um sonho de viver feliz tocando uma lojinha. Mas ambos são viciados em heroína o que acaba destruindo suas vidas. Já a Sra. Sara Goldfarb (Ellen Burstyn, indicada ao Oscar de Melhor Atriz pela sua atuação espetacular nesse filme) é viciada em TV, especialmente num programa de auditório chamado 'Tappy Tibbons Show'. Certo dia ela recebe um convite para participar do programa. Seu desejo é usar um maravilhoso Vestido Vermelho, o mesmo que vestiu na formatura de seu filho Harry Goldfarb, só que não serve mais. Vai ao médico, este receita medicamentos para emagrecer. Vendo o dia da sua participação no programa se aproximar e o efeito do medicamento não ser o esperado, aumenta a dose tornado-se uma viciada. Há um quarto personagem da trama vivido por Marlon Wayans que é amigo do casal e como os outros também é um viciado.

O filme é espetacular. Além de possuir uma nota excelente no IMDB. Aronofsky usa montagens muito curtas durante o filme, por exemplo, quando algum dos personagens cheira a cocaína , ou usa outro tipo de droga, é mostrado desde o momento da preparação (espalhando o pó, enrolando o canudinho para cheirar) o percurso que ela faz pelo organismo e o momento final que é a sensação boa que a droga traz ,representada pela dilatação da pupila. Tudo isso em questão de segundos. A divisão da tela em duas também é um truque fantástico. Umas das melhores coisas desse filme é a trilha sonora. Fodástica! Composta por Clint Mansell (as trilhas dos filmes mais famosos de Aronofsky foram de sua composição) da um um toque especial no filme todo, na insanidade da mente de uma pessoa que não possui controle sob si mesma. Essa película é igual a um rio fugaz arrastando tudo que passa através dele e termina numa cachoeira, daquelas avassaladoras. O que eu quis dizer com isso? Só assistindo para saber.

Trailer

0 comentários:

Let's Talk About! © 2009 Template by:
SkinCorner